<Análise da Partida>
Tóquio venceu o Kawasaki Frontale no clássico do Tamagawa no Japan National Stadium e trouxe 1 ponto do jogo fora de casa contra o Kashima Antlers. Querendo valorizar essa sequência, enfrentou o líder Vissel Kobe em jogo fora de casa.
Masato MORISHIGE, que alcançou 450 partidas na J1 League com esta partida, e Henrique TREVISAN formaram a dupla de zagueiros centrais pela primeira vez em 3 jogos, enquanto Yuto NAGATOMO e Teruhito NAKAGAWA, que não participaram da lista de jogadores na Copa Levain há 3 dias, foram escalados como titulares.
No último jogo de maio, enfrentamos o líder. Com partidas consecutivas contra os times do topo, o Tóquio, que vinha ganhando impulso, encarou uma partida na qual queria trazer de volta tanto confiança quanto resultados.
1º TEMPO — Não conseguiu aproveitar as oportunidades e sofreu gols consecutivos no final
Metade dos jogadores participaram de partidas consecutivas desde a Copa Levain há 3 dias, mas o início do jogo não foi ruim. A equipe movimentou a bola e superou Kobe na recuperação da segunda bola. Aos 5 minutos do primeiro tempo, aproximou-se rapidamente do gol de Kobe. Pela lateral esquerda, pressionou e Insoo YU fez um cruzamento com efeito para dentro, que Ryoma WATANABE recebeu e Nakagawa fez o desvio no lado oposto. Embora não tenha alcançado os jogadores na frente do gol, criou uma boa oportunidade próxima ao gol.
À medida que o tempo passa, a pressão de Kobe aumenta gradualmente. A força nas disputas de bola e o ímpeto começam a se destacar, e Tóquio acaba perdendo o controle do ritmo da partida. Aos 20 minutos do primeiro tempo, o jogador Taki avança pela direita e cruza a bola, que chega ao lado oposto, onde o jogador Muto finaliza com um voleio de um toque, marcando o primeiro gol.
Mesmo logo após sofrer o gol, enfrentaram várias situações perigosas consecutivas, mas foram salvos pelas defesas incríveis do jogador Jakub SLOWIK.
No 36º minuto do primeiro tempo, após uma troca rápida entre os jogadores Abe e Nakagawa, a bola entrou na área penal, e Abe tentou aproveitar o rebote do cruzamento, mas o chute acertou diretamente o poste direito.
Perdendo uma grande oportunidade, sofreu gols no final do primeiro tempo.
No minuto 41 do primeiro tempo, a bola que tentavam passar na defesa foi roubada pelo jogador Hazuse, que rapidamente cruzou para a frente do gol. Não conseguiram segurar o jogador Osako, que avançou pelo centro do gol e marcou com calma. Além disso, no minuto 44 do primeiro tempo, o jogador Muto marcou o terceiro gol após receber um passe em profundidade de Osako.
2º TEMPO — Converteu dois pênaltis, mas não conseguiu reduzir a diferença para um gol
Com o Tokyo atrás por 3 gols, eles fizeram substituições no início do segundo tempo. Tentaram mudar o ritmo do jogo ao substituir Keigo HIGASHI e Watanabe pelo Takuya AOKI e Koki TSUKAGAWA.
O sinal do contra-ataque foi dado aos 14 minutos do segundo tempo. Kei KOIZUMI sofreu uma falta e conquistou uma cobrança de falta, e Shuhei TOKUMOTO tentou um chute direto ao gol. A bola bateu na barreira, mas durante a disputa aérea a bola tocou a mão de um jogador de Kobe, resultando em um pênalti. Diego OLIVEIRA aproveitou a oportunidade com calma e marcou um gol, diminuindo o placar em 1 ponto.
Após este gol, a pressão de Tóquio aumentou, prolongando o tempo de ataque. Eles enviaram a bola de forma simples para a linha de frente e, ao recuperar a segunda bola, construíram um ataque mais consistente. Aos 26 minutos do segundo tempo, Henrique TREVISAN fez um cabeceio perigoso após um escanteio.
Nos últimos 15 minutos, grandes espaços começaram a surgir no campo, dando início a um desenvolvimento aberto. O Tokyo, que colocou Kota TAWARATSUMIDA, capaz de mudar a situação sozinho, buscou uma brecha para avançar a partir das laterais. No entanto, diante do Kobe, que tentava fechar o jogo, houve um período em que não conseguiram mostrar ataques eficazes.
Enquanto o tempo passava minuto a minuto, aos 39 minutos do segundo tempo, novamente a partir de uma jogada de bola parada, foi conquistado um pênalti. Desta vez, PEROTTI, que entrou no final do segundo tempo, converteu com calma e reduziu a diferença para um gol.
Mesmo após entrar nos 5 minutos de acréscimo, Tóquio não perdeu a postura de avançar em busca do gol de empate, mas não conseguiu marcar o ponto necessário antes do apito final. Não foi possível tirar pontos do líder.
Em uma semana, voltaremos para casa no Ajinomoto Stadium para enfrentar o Yokohama F.Marinos. Queremos vencer o último jogo em casa da primeira metade da temporada e recuperar o ritmo.
DETALHES DA PARTIDA
<FC Tóquio>
ESCALAÇÃO INICIAL
GK Jakub Swoboda
DF Yuto NAGATOMO/Masato MORISHIGE/Henrique Trevisan/Shuhei TOKUMOTO
MF Keisuke Koizumi/Keigo Higashi (0' do 2º tempo: Takuya AOKI)/Shuto ABE (36' do 2º tempo: Perotti)
FW Ryoma WATANABE (0' do 2º tempo: Koki TSUKAGAWA)/Diego Oliveira/Teruhito NAKAGAWA (31' do 2º tempo: Kota TAWARATSUMIDA)
RESERVAS
GK Taishi Brandon NOZAWA
DF Yasuki KIMOTO
MF Tsubasa TERAYAMA
GOL
14 minutos do 2º tempo: Diego OLIVEIRA / 40 minutos do 2º tempo: PEROTTI
<Vissel Kobe>
ESCALAÇÃO INICIAL
GK Daiya MAEKAWA
DF Ryo HATASE/Tetsushi YAMAKAWA (25 minutos do 2º tempo: Yusei OZAKI)/Matheus Tourel/Yuki HONDA
MF Mitsuki SAITO/Hotaru YAMAGUCHI/Daiju SASAKI (33 minutos do 2º tempo: Haruya IDE)/Koya YURUKI (45+2 minutos do 2º tempo: Rincon)
FW Yoshinori MUTO/Yuya OSAKO (33 minutos do 2º tempo: Jean Patrick)
RESERVAS
GK Yuya TSUBOI
MF Takahiro OHGIHARA/Andres INIESTA
GOL
20 minutos do 1º tempo: Yoshinori MUTO/41 minutos do 1º tempo: Yuya OSAKO/44 minutos do 1º tempo: Yoshinori MUTO
[Comentário da coletiva de imprensa do técnico Albert PUIG ORTONEDA]

Q, por favor, faça uma retrospectiva da partida.
A, acreditamos que perdemos o jogo por nossos próprios erros. Queremos que os jogadores compreendam isso claramente mais uma vez. Claro que respeitamos o Kobe, mas queremos que entendam que, se jogarmos bem, podemos superar qualquer adversário.
Também comuniquei aos jogadores que, no jogo de hoje, os primeiros 10 a 15 minutos foram bons. Conseguimos começar concentrados, mas depois cometemos erros simples que deram chances ao adversário. Perdemos a bola no centro do campo, o que resultou no primeiro gol do Kobe, e o segundo gol também foi causado por um erro nosso. Estávamos mentalmente abalados com o placar de 0-2. Foi lamentável também sofrer o terceiro gol no final do primeiro tempo.
No entanto, em relação aos 45 minutos do segundo tempo, mostramos que somos uma equipe capaz de mudar o foco e lutar, uma equipe com essa mentalidade. Porém, isso não é suficiente apenas por 45 minutos. Precisamos continuar provando isso durante os 90 minutos. Acho que no segundo tempo conseguimos superar claramente o adversário. O time adversário provavelmente sentiu que tínhamos o ímpeto para empatar. Por isso, acredito que o Kobe jogou de forma a consumir o tempo. Mais uma vez, penso que perdemos o jogo por nossos próprios erros.
Q, a principal causa para o desempenho insatisfatório no primeiro tempo foi a intensidade, certo?
Acredito que este seja exatamente o ponto que foi destacado. A postura e a intensidade para lutar um contra um estiveram insuficientes no primeiro tempo. Acho que precisamos continuar demonstrando a postura de lutar durante os 90 minutos para conquistar a vitória em cada partida. Estamos melhorando e nos esforçando para conseguir isso.
O estilo de jogo que buscamos é de alta dificuldade, e é verdade que alguns jogadores estão tendo dificuldades para se adaptar bem a esse estilo. Eu entendo e reconheço isso. No processo de mudança de estilo, erros naturalmente acontecem. Para cobrir bem esses erros, acredito que é necessário uma postura de luta e uma personalidade forte. Quero deixar resultados claros de melhoria nessa parte para este clube.
Nesta temporada, continuamos lutando para incorporar firmemente a mentalidade focada na vitória. Precisamos expressar essa atitude de luta durante os 90 minutos de cada jogo, como fizemos no segundo tempo de hoje. Acredito que no segundo tempo os jogadores lutaram com mais afinco e correram em busca da vitória. Isso não é uma questão de condicionamento físico, mas sim mental. A mentalidade focada na vitória e o ritmo acelerado de jogo são o que buscamos agora.
[Entrevista com o Jogador]
<Masato MORISHIGE>

Q, por favor, faça uma retrospectiva da partida.
A decisão de jogo e o ritmo de passar a bola foram lentos, e a velocidade geral do jogo acabou ficando lenta. Acho que nossa fraqueza ficou evidente.
Q, não acho que seja uma desculpa, mas o calendário com apenas dois dias de intervalo entre os jogos também teve impacto?
A, se por acaso estiver acumulando cansaço e não conseguir jogar bem, acho que basta evitar participar da partida desta rodada. Lembro que já conversamos antes sobre a necessidade de jogar sem usar o calendário como desculpa. Todos os jogadores entenderam isso antes de entrar em campo, e se cada um sucumbir às suas próprias fraquezas, não será possível vencer o adversário. Acho que a forma como jogamos no primeiro tempo resume bem esse ponto.
Q, conseguimos marcar 2 gols no segundo tempo e acho que mostramos a determinação da equipe.
A, houve momentos em que diminuímos o ritmo porque o adversário marcou 3 gols no primeiro tempo. No segundo tempo, conseguimos mostrar força nas disputas pela bola, mas me pergunto por que não conseguimos fazer isso desde o início. Acho que o problema está em nós mesmos por não conseguirmos expressar plenamente as boas jogadas, e como já disse várias vezes, enquanto não melhorarmos esse aspecto, não conseguiremos avançar.
Q, o tempo para preparação e verificação até a partida contra o Vissel Kobe foi curto, isso também teve impacto?
A, não acho que a confirmação tenha sido insuficiente. Taticamente, não aplicamos uma pressão alta desde a linha de frente, mas priorizamos que Diego OLIVEIRA cortasse as linhas de passe para o volante adversário durante a partida. No entanto, quando o jogo começou, eles simplesmente chutaram bolas longas, então deveríamos ter sido mais rigorosos em relação à origem da bola. Acredito que é importante equilibrar a preparação prévia com a capacidade de responder e ajustar flexivelmente durante a partida.
<Takuya AOKI>

Q, você participou como âncora. Sentiu que teve um bom desempenho?
Acredito que estamos criando um bom fluxo, mas a continuidade é a coisa mais difícil, então quero continuar firmemente.
Q, acredito que o movimento do jogador Aoki serviu como um gatilho para que os jogadores ao redor também se movimentassem.
A, isso aconteceu. Acho que seria bom poder mostrar isso em campo.
Q. Quais são os desafios futuros da equipe?
A, em relação a hoje, acho que conseguimos marcar no segundo tempo com vontade. No entanto, no futuro, queremos ser capazes de conquistar gols por nossa própria determinação.
Q, no primeiro tempo, houve uma diferença de 3 gols, e devido a isso, tornou-se difícil conduzir a partida com calma.
A, no primeiro tempo eu estava assistindo do banco e pensei que talvez eles estivessem sentindo isso um pouco dentro do campo. Achei que seria bom organizar isso e entrar no jogo.
Q, para avançar, é necessário ter contraste e clareza?
Acho que é importante saber quando valorizar a posse de bola e quando avançar com ímpeto. Hoje, não conseguimos fazer isso, e houve momentos em que, mesmo avançando com a bola, acabamos recuando até o goleiro. No geral, acredito que houve muitas jogadas pela metade durante toda a partida.
No primeiro tempo, não conseguimos encontrar o ritmo, e no segundo tempo o jogo se desenvolveu com mais momentos em que mostramos nosso melhor desempenho.
A, eu definitivamente acho que há altos e baixos. Esta é a segunda vez que entro no segundo tempo, assim como na partida contra o Hokkaido Consadole Sapporo, mas não é bom sofrer gols consecutivos em momentos de má fase. Mesmo em momentos ruins, acho que devemos pelo menos limitar a apenas um gol sofrido. Se tomarmos 3 gols como hoje, fica difícil até mesmo empatar. Se a fase for ruim, acho que também é necessário aceitar isso de alguma forma.
Q, quais são os fatores que impedem que isso seja feito dessa forma?
A, acredito que o pouco tempo para ajustes também influenciou no jogo de hoje.
Q, isso também está relacionado a fatores que impedem de mudar o fluxo até o intervalo?
A, acho que o melhor é poder fazer mudanças apenas com os jogadores que estão em campo durante a partida. Se o time não se tornar capaz de mudar por conta própria enquanto conversam entre si, não conseguiremos chegar ao topo.
<PEROTTI>

Parabéns pelo seu primeiro gol na J1, Q. Você recebeu algum conselho sobre pênaltis do Diego OLIVEIRA durante os treinos diários?
A, obrigado. Sobre os pênaltis, não recebo instruções específicas sobre como chutar, mas sempre que o treino termina, pratico pênaltis com ele. Desde que cheguei ao Japão, aprendo tanto dentro quanto fora do campo com Diego TABA. Sou muito grato a ele.
Q, o que você está aprendendo com o jogador Diego TABA, que tem um histórico de sucesso no Japão?
O jogador Diego TABA tem várias experiências no Japão. Ele sempre me dá o conselho: "Você precisa ser paciente e persistente."
Q, que tipo de conversa você teve ao cobrar o pênalti?
No grupo A, fui abordado por Diego com a pergunta "Vai chutar?" e respondi sinceramente que queria chutar. Senti que ele confiava em mim, e conseguir marcar com segurança aumentou minha confiança. Também sou grato a Diego por me ceder a oportunidade de marcar o gol.
No momento de cobrar o pênalti, havia uma desvantagem de 2 pontos, e além disso, havia muitos fãs e torcedores do Kobe atrás do gol, então a pressão deve ter sido forte, não foi?
A, estou sempre treinando e pensando em chutar como de costume. Para ser honesto, estava concentrado, então não me importei com os fãs e torcedores adversários, e me esforcei para fazer o chute de sempre.

